Ela
já foi descrita como o caviar dos sais marinhos. Num tom mais lírico,
como uma neve efêmera. O fato é que a flor de sal é um produto raro, um
tanto caro – e, agora, brasileiro. No Rio Grande do Norte, polo que
fornece quase todo o sal que se consome no Brasil, já são três as
salinas que produzem o cobiçado tempero, que há algum tempo aparece nos
cardápios de restaurantes de alto gabarito e nas cozinhas caseiras mais
antenadas, mas sempre na versão importada.
A primeira a perceber que ela estava ali, cristalizando debaixo do
nariz e do sol de rachar de Mossoró, foi a Cimsal. Em 2008, pôs no
mercado a primeira flor de sal brasileira – acrescida de iodo, como
manda a lei desde 1974. Agora em outubro, a Norsal, que faz o conhecido e
refinado (porque fino mesmo, não porque chique) sal Lebre, também
começou a exibir o produto nos supermercados. E, a partir do ano que
vem, a Salinor, gigante responsável por 55% do sal do País – não apenas o
comestível, mas o que vai para a indústria – também apresenta seus
delicados cristais crocantes.
Confira a matéria completa AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário